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quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Vamos juntos?


Os "peabirus" brasileiros eram cobertos por gramíneas que provavelmente tinham as sementes transportadas pelas sola dos pés de nosso primeiros habitantes. O Peabiru quando entrava pelo Peru, tinha um calçamento de pedra. Eram caminhos pioneiros, antes do descobrimento do Brasil, portanto, pré-cabralinos, usados para o contato, a ligação, entre o Atlântico e o Pacífico. Me interessei pelos "peabirus", quando em pesquisa sobre a mata ciliar do rio Paraíba, junto ao orquidófilo respeitado Dr, Glauco Batalha, achamos uma orquídea vermelha, pequena, escondida entre folhas de uma árvore muito velha e ele após se certificar, disse que se tratava de uma orquídea andina (comparettia coccinea) !
Também disse não saber como esta orquídea teria vindo parar na margens de nosso "Sorobi", Paraíba do Sul.
As respostas começaram a surgir quando encontramos na UNESP,





um estudo sobre os Peabirus...

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Mirando a lagoa, este não arreda o pé de seu posto de observação!


Outros não arredam o pé da água fria do Paraíba do Sul!

Assim como este martim-pescador-verde (Chloroceryle amazona), muitos estão procurando água! Ele , o martim, alimenta-se de peixe e vive na beira de rios e lagoas, costuma voar bem rente à água e tem uma distribuição ampla. Bom assim como ele as pessoas também estão procurando água, mas para se refrescar e aí algumas regras devem ser observadas:

Não mergulhar em lugar em que não se conhece o fundo, pedras, árvores submersas e objetos como vidro e outras sujeiras.
Não ir para água sozinho e sem avisar alguém, coletes salva-vidas, não são tão caros e como o nome diz são importantes!
Não deixar de levar uma corda.
Não permitir que as crianças se exponham ao perigo, ficando sempre abaixo destas no sentido da correnteza ou seja o adulto deve ser a última barreira.
Não usar calçados inadequados sobre rochas molhadas, eu passei por dois acidentes, por não respeitar esta regra, sorte ter me safado, para contar a história!
Abraços da Guaranature!

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Um pequeno conjunto de árvores majestosas!

O kit: Um ingá-de-metro, um jatobá, uma mangueira e uma sibipiruna.

Folhas do jatobá.
Fohas do ingá-de-metro.


























Na imagem maior temos quatro árvores que atingirão grandes alturas, produzirão flores e frutos e serão habitação de pássaros, alimentarão aves e mamíferos, incluindo humanos, peixes, ajudarão a purificar o ar, regular a temperatura e alimentar abelhas, só vantagens!
Estas irão para às margens do rio Paraíba do Sul, na casa de um casal de amigos e sabemos que lá estarão protegidas, obrigado Geraldo e Lúcia!

Jatobá: Hymenaea courbaril
Ingá-de-metro: Inga edulis
Sibipiruna: Caesalpinia peltophoroides
Mangueira: Mangifera indica

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Mergulhando no rio Paraíba do Sul.



Este rio com seu 1137 quilômetros, passa por três estados, nasce da confluência dos rios Paraitinga e Paraibuna na Serra da Bocaina em São Paulo. Rota importante entre o litoral e as Minas Gerais, era considerado pelos índios um rio de difícil navegação, daí seu nome tupi "paraíba", que quer dizer águas ruins para navegar. Claro que isso se referia à quantidade de peitos de areia, corredeiras, mas em suas águas encontramos uma rica fauna e flora, cacos de nossa história e belíssimas paisagens, sem contar que foi neste rio que pescadores encontraram a imagem de "Nossa Senhora Aparecida", tão querida pelos católicos do Brasil.
João Maurício Rugendas sec XVIII
Em nosso mergulho encontramos uma grande quantidade de conchas, o que nos faz pensar no apelido de Guararema: perola do vale, e do distrito de Sabaúna que quer dizer "concha preta".

domingo, 5 de dezembro de 2010

Orquídea da Cidade...





Posted by Picasa
O orquidófilo Glauco Batalha apresenta:

ORQUÍDEA DA CIDADE

Cattleya Harrisoniana

Entre os dias 31 de dezembro e 1º de janeiro de 2010 caiu uma forte chuva em Guararema. Uma das consequências do aguaceiro foi a interdição parcial da Rua João Barbosa Oliveira, especificamente na altura do Morro Branco, logo após a foz do Córrego Ipiranga.
Por força dessa interdição parte dos moradores da região precisou fazer um pequeno trajeto a pé ( pela rua João Ramos, hoje asfaltada), para se dirigir ao centro da cidade. E foi justamente em decorrência desses fatos que encontrei a
Orquídea da Cidade, classificada como Cattleya Harrisoniana.
Antes de entrar na ficha técnica da planta, cumpre uma observação de caráter geográfico.

Cattleya Harrisoniana e Cattleya Loddigesii
são plantas muito semelhantes com flores quase idênticas, tanto que até algumas décadas atrás a Harrisoniana era considerada variedade da Loddigesii. A primeira vista é fácil confundi-las.
O critério mais usual para distingui-las é a época da florada. O Inverno é época da florada da Loddigessi. Inclusive, também, há fotos da Loddigessi nesse site. E o Verão é a temporada da Harrisoniana.
Enfim, a característica marcante, que nos fez abrir esse parêntese, é que a Loddigessi é nativa da bacia do Tietê e a Harrisoniana, claro, da bacia do Paraíba do Sul.

Isso nos faz lembrar aquele conceito de captura fluvial, na qual nos ensinam os geógrafos que há um ponto em que um rio intercepta outro, essencialmente devido à sua forte erosão regressiva e ao seu declive acentuado. A erosão regressiva produz-se quando em qualquer secção do percurso longitudinal de um rio ocorre uma alteração do perfil de equilíbrio. Esta alteração pode ser devida a um aumento do caudal por razões climática ou um aumento da inclinação do leito devido a fenômenos tectônicos. Esta última razão é a que deve ter individualizado os Rios Tietê e Paraíba do Sul¹ .
Minha suposição é a de que essa movimentação geográfica isolou a população original em duas bacias hidrográficas distintas. O rebaixamento da bacia do Paraíba do Sul produziu uma mutação na respectiva população, a qual passou a florir no Verão.

Sobre a planta, propriamente dita, temos que as primeiras foram levadas para Liverpool, do Brasil pelo Sr. Harrison, que enviou para Bateman que enviou para Lindley, que descreveu a planta. Dois anos depois Bateman republicou a concepção, mas com o nome de C. Harrisoniana.
A C. Harrisoniana, é uma espécie brasileira que tem como habitat a região que vai da Serra do Japi, em São Paulo, seguindo pela parte baixa da Serra da Mantiqueira, mangues de quase toda a Baixada Fluminense até o litoral norte do Espírito Santo e altitudes entre 400 a 800 metros.
Descrição: A planta é bifoliada, com pseudobulbos de aproximadamente 25 a 30 cm de comprimento em média, as flores são emitidas no ápice do pseudobulbo protegidos por uma bráctea. Normalmente a floração é composta de 2 a 6 flores por haste floral de aproximadamente 8 a 10 cm de diâmetro, a flor tipo tem a cor rósea com o labelo amarelado.
E por que da cidade? Ora, ela está a pouco mais de 50 metros do “Pau-d´alho”...


¹Depois de uma série de alterações ocorridas ao longo da história do rio, a cabeceira ou nascente acabará por alcançar o ponto mais alto do interflúvio que serve de charneira a duas vertentes, uma para cada lado, e assim, devido ao recuo da cabeceira, interceptar outro rio, capturando-lhe a água e juntando assim ao seu traçado todo o troço situado a montante do curso interceptado. Diz-se que ocorreu captura. O troço a jusante do rio captado constitui um vale abandonado. Ver
http://www.infopedia.pt/$captura-fluvial


Texto de Glauco Batalha, orquidófilo.