domingo, 31 de outubro de 2010
A Batalha de Glauco...
Nossa ação tem o prazer de participar da pesquisa do orquidófilo Glauco Batalha, ele sempre embarca em nossas trilhas, foco, conhecimento e bom humor!
Queremos ver em breve seu conhecimento compartilhado com todos por meio de um belo livro!
Sobre esta bela orquídea que estamos acompanhando, ele explica:
Oncidium crispum
A Guaranature possibilitou-me conhecer aspectos novos do território de Guararema.
Em decorrência dos ciclos econômicos de alto impacto, tais como o extrativismo no período colonial e, mais recentemente, o desmatamento promovido pelo ciclo do café, imaginava que muito pouco ou praticamente nada restasse da cobertura vegetação original.
Existem, como pude constatar, pequenas ilhas de vegetação onde subsistem espécies de orquídeas muito interessantes. E, confesso, a maior surpresa foi encontrar um exemplar de Oncidum crispum Lodd.
Digo surpresa porquanto até então, no pouco que se sabe sobre a família das Orquidáceas no Vale do Paraíba, não ouvira falar da ocorrência desta planta que Olof Swartz, em 1880, batizou com o nome de Oncidium.
Consta que esse nome foi dado em razão de pequenas calosidades que, nas mais variadas formas, surgem no labelo (parte central) da flor. Aliás, essa variação de forma das calosidades, é um dos critérios para distinguir as mais de 200 espécies de Oncidium conhecidas.
O Oncidium crispum atualmente passou a se chamar Brasilidium crispum Campacci. Essa planta já foi registrada em SC, PR, SP, RJ, MG e ES.
O destaque dessa planta é sua flor, que como pode ser vista, é disposta ao longo de um cacho, é considerada como uma flor de tamanho grande e possui inegável beleza.
A cultura do Oncidium constitui quase sempre um problema e não é raro que plantas aparentemente viçosas definhem subitamente, sem razões plausíveis.
Glauco Batalha - Orquidófilo.
As manchas de Mata Atlântica...
revelam em seus detalhes, uma rica e delicada diversidade. Um olhar distraído pode perder um pequeno espetáculo!
Hoje tivemos a satisfação de saber que parte da área onde estamos fazendo o levantamento das orquídeas, foi adquirida por um amigo que se compromete com a preservação.
Aliás foi o filho do Sr. Wilson Seleiro, o Wilsinho, que localizou o sapinho!
Hoje tivemos a satisfação de saber que parte da área onde estamos fazendo o levantamento das orquídeas, foi adquirida por um amigo que se compromete com a preservação.
Aliás foi o filho do Sr. Wilson Seleiro, o Wilsinho, que localizou o sapinho!
Olhos da Natureza...
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Como subir?
Normalmente usamos esta TR4, ela é pequena e vai bem em trilhas estreitas, mas como não tem um bagageiro em cima, não conseguiríamos a altura suficiente para a ver os detalhes que precisavam ser observados pelo pesquisador!
Como estava chovendo e ventando, não queríamos perder a abertura das flores e fomos em busca de alternativas.
Como estava chovendo e ventando, não queríamos perder a abertura das flores e fomos em busca de alternativas.
Quase certeza...
Solução: trocar de carro e improvisar...
Não tentem fazer isso em casa!
No caminho da orquídea, mais orquídeas!
Para chegar o mais perto da Oncidium, tivemos que ter todo cuidado, pois além da fragilidade do galho da árvore hospedeira, há outras orquídeas no caminho como esta Polystachya estrelensis, que é polinizada por pequenas abelhas nativas, trabalho delicado!
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
E a Oncidium desabrochou!!
Depois de tanta espera e observação, nossa orquídea desabrochou. E é uma Oncidium Crispum!!
Conseguimos subir na árvore e fazer estes registros mas vamos chegar mais perto.
A importância de sua descoberta no local onde a achamos vai ser explicada depois pelo orquidófilo Glauco Batalha.
Por hora aproveitem a beleza desta jóia!
Oferecemos esta postagem ao nosso irmão Paulo Grangeiro, pelo seu aniversário hoje e por sua vontade de ficar entre nós,
te amo meu irmão!
Conseguimos subir na árvore e fazer estes registros mas vamos chegar mais perto.
A importância de sua descoberta no local onde a achamos vai ser explicada depois pelo orquidófilo Glauco Batalha.
Por hora aproveitem a beleza desta jóia!
Oferecemos esta postagem ao nosso irmão Paulo Grangeiro, pelo seu aniversário hoje e por sua vontade de ficar entre nós,
te amo meu irmão!
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Força Indonésia!
domingo, 24 de outubro de 2010
A bela Oncidium revelando-se...
Pintassilgo da cabeça preta (Carduelis magellanica ictérica)...
A cabeça preta desses pintassilgos, indicam serem dois machos. Deve haver alguma fêmea por perto!
São aves de belo canto que pouco resistem quando em cativeiro, aqui são conhecidos também como pintassilgo-borboleta.
São aves de belo canto que pouco resistem quando em cativeiro, aqui são conhecidos também como pintassilgo-borboleta.
Tucano-toco ( Ramphastus toco)...
Registramos hoje um casal de tucanos, estavam na Mata Atlântica comendo frutos. Este é o maior representante da família Ramphastidae, quando adulto pesa quase 600 gramas e seu bico que é leve, chega a 22cm.
O casal não apresenta dimorfismo sexual. Embora não estejam em risco de extinção, são menos vistos por aqui que o Tucano-do-bico-verde.
Oncidium desbrochando!
sábado, 23 de outubro de 2010
Sebito,cambacica ( Coereba flaviola).
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
As vantagens do Slow Food...
Cyrtopodium andersonii...
Próximo à area das orquídeas, encontramos este cyrtopodium, planta importantíssima para o desenvolvimento de pomadas contra inflamações e abcessos além de excelente cicatrizante. Prescrita por um médico, já tive oportunidade de usar e constatar a eficiência.
Na distribuição geográfica está presente nos estados do Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. O gênero começa a variar no planalto central, a partir de Goiás e distrito Federal.
Localizada pelo orquidófilo Glauca Batalha e registrada por nós.
Na distribuição geográfica está presente nos estados do Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. O gênero começa a variar no planalto central, a partir de Goiás e distrito Federal.
Localizada pelo orquidófilo Glauca Batalha e registrada por nós.
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
E a Oncidium não desabrochou ainda!
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Tapiti (Sylvilagus brasiliensis)... é ele!
domingo, 17 de outubro de 2010
Por essa não esperávamos! Ramphastus dicolorus na churrasqueira do vizinho!
Hoje acordamos com um som constante e forte, vindo de nosso quintal. Era um chalrar, que é o nome do som que o tucano faz, eles chalram e gostam de frutas, embora tenham uma dieta ampla, onívoros que são.
Ele pode estar criando na churrasqueira do vizinho ou ainda predando um ninho de outro pássaro.Embora eu tenha ouvido sons de bico estalando, ainda não dá para afirmar.
Só dá para afirmar que o vizinho, vai ter que esperar mais um pouco para o próximo churrasco!
Ele pode estar criando na churrasqueira do vizinho ou ainda predando um ninho de outro pássaro.Embora eu tenha ouvido sons de bico estalando, ainda não dá para afirmar.
Só dá para afirmar que o vizinho, vai ter que esperar mais um pouco para o próximo churrasco!
Lobo-Guará, Maned Wolf ( Chrysocyon brachyurus)...
Vimos há um tempo atrás um belo e enorme lobo ao entrarmos em uma estrada de terra. O susto foi grande pois este animal embora tenha inspirado nome da cidade de Guaratinguetá em nossa região, praticamente desapareceu por aqui!
A pressão antrópica faz com que animais tenham que se deslocar de suas regiões originais. Este animal chega a 87 cm de altura, é extremamente ágil e apesar do tamanho chama atenção por parecer mais desconfiado e tímido do que agressivo!
Ele não forma alcatéias e anda no máximo aos pares.
Ilustração de Cris Eich.
A pressão antrópica faz com que animais tenham que se deslocar de suas regiões originais. Este animal chega a 87 cm de altura, é extremamente ágil e apesar do tamanho chama atenção por parecer mais desconfiado e tímido do que agressivo!
Ele não forma alcatéias e anda no máximo aos pares.
Ilustração de Cris Eich.
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Tamoatá ou Viramorro, ( Hoplosternum littorale)...
Saindo de um restaurante no bairro Freguesia da Escada em Guararema, notamos no chão um ser que se movimentava de forma estranha, arquendo o corpo e que não se encaixava no ambiente, ainda mais entrando voluntariamente em um lugar que serve peixes.
Era um cascudo, um Viramorro do Vale do Paraíba! Um peixe que consegue armazenar ar em seu intestino e andar de uma água para outra.
Como não estávamos com uma máquina, para compartilhar esta experiência com que nos acessa, contamos com o auxílio luxuoso da ilustração de Cris Eich. Mas um fantástico ser da natureza!
Era um cascudo, um Viramorro do Vale do Paraíba! Um peixe que consegue armazenar ar em seu intestino e andar de uma água para outra.
Como não estávamos com uma máquina, para compartilhar esta experiência com que nos acessa, contamos com o auxílio luxuoso da ilustração de Cris Eich. Mas um fantástico ser da natureza!
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