Mais duas devolvidas em segurança à Natureza...

Uma Jararaca filhote mas com capacidade de matar um pequeno animal, ou até pior que isso. Porém na Mata ela mantém o ambiente equilibrado, sem dano algum.

A outra uma filhote de falsa-coral. Sempre aconselhamos às pessoas a considerarem todas as corais como verdadeiras, no Brasil é a cobra mais venenosa, por isso é melhor não brincar.

Já a jararaca é responsável por 90% dos acidentes com cobra por aqui, onde temos mais de vinte espécies. As insulares estão entre as mais poderosas e têm características bem diversificadas dependendo do ambiente.

Jararaca na Fazenda São João

Beirando o Rio Paraíba do Sul, encontramos adolecentes brincando com uma Jararaca (Bothrops), a maioria dos acidentes com serpentes no Brasil são com estas cobra, portanto a afastamos do caminho deles. É bom lembrar que em Guararema e arredores, em caso de acidente, o Hospital Mogiano, "Luzia de Pinho Melo", é o que tem as melhores condições de atender com soro adequado.
Usamos o gancho e a recolocamos para uma vida tranquila.
Notável é que os adolecentes não queriam matá-la, mas é uma brincadeira perigosa!

Vulcão no Chile, ventos fortíssimos no Brasil e na Mata Atlântica paulista,uma jararaca toca a vida!

Sem estressar a serpente, conseguimos observar esta travessia tranquila da Jararaca. Tomara, que mesmo em meios à grandes crises, sempre haja um canto tranquilo para que a natureza siga seu curso!

Uma rápida olhada. Você sabe dizer qual delas é perigosa?

Bem, vamos lá: A primeira é uma Jararaquinha Dormideira (Sibynomorphus mikanii), inofensiva e mansa, cobra que se alimenta de lesmas, por isso é comum encontrá-las próximos a hortas. Ela, que por um lado se prevalece de aparência para espantar predadores, assim como a falsa coral, é perseguida pelos humanos que a acham perigosa. Nós aconselhamos não manipular animais, principalmente se você não for um técnico, mas esta permite até o manuseio.
Agora a de baixo, é a Jararaca (Bothrops jararaca), uma das principais razões para usarmos botas e perneiras quando estamos na mata.
Muito rápida, com botes longos e repetidos, geralmente foge quando encontrada.
A morte irresponsável, por pessoas ignorantes e o tráfico de veneno, são ameaças para esta serpente que controla a população de ratos.

Em caso de acidentes com cobras, é importante que se identifique a serpente e procure atendimento médico, aqui em nossa região, depois de passar pelo primeiro atendimento, é provável que o paciente seja conduzido a hospitais em Mogi das Cruzes, São José dos Campos ou até São Paulo, portanto é preciso buscar ajuda imediatamente!

Cobras, texturas na noite...

Colocando estas duas serpentes, que registramos em noites diferentes, assim juntas, podemos ver claramente as diferenças.
A primeira é uma Jararaca ( Bothrops jararaca ), seus triângulos escuros são mais orientados para cima, ela é mais fina, delgada. Não tem guizos ou chocalho, embora quando irritada, agite também a cauda, só que sem som! Onde ocorre, é a causa maior dos acidentes ofídicos! Em nossa região encontramos algumas com mais de 1,20m!
A segunda é a Cascavel ( Crotalus terrificus ), seus triângulos escuros, parecem mais orientados para baixo, é mais robusta e um tanto mais lenta, gosta de ficar enrolada ao sol. Pode atingir até i,80m, mas como agita o chocalho, emitindo som, acidentes com ela, são mais difíceis.
A Jararaca, registramos na Estrada do Dozinho Leite, a Cascavel na estrada do Capoeirinha.