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terça-feira, 24 de fevereiro de 2015
Mais uma de volta à Natureza
Retirada de dentro de um box de banheiro em uma residência, fomos fazer a soltura desta "falsa coral" em um lugar seguro para ela e podemos dizer para as pessoas.
Não achamos correto que se manipule serpentes sem conhecimento, por isso, não gostamos nem de ensinar a diferença entre as falsas e as verdadeiras corais.
Mas vamos lá: Esta serpente tem os olhos grandes e descontinuidade dos anéis na parte inferior do corpo, barriga branca.
A coral verdadeira é uma das serpentes mais tóxicas do Brasil, portanto, é sempre melhor chamar quem conhece para o resgate, Bombeiros, Polícia Ambiental e a Guaranature que tem entre seus membros um herpétólogo, Hideki Narinatsu, este sim uma "fera" na matéria!
COMBINADO?
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015
Crise da Água, entendendo gota por gota.
Na entrada da oficina de um sábio homem, havia uma
placa com os dizeres: Não se preocupe se ocupe.
Vamos aqui tentar entender melhor as causas de tão séria
crise hídrica ou simplesmente falta d’água que é realmente assustadora. Lagos
secos, filetes de água onde havia ribeirões, represas secando, rodízios e por
aí vai.
Sempre dissemos que a Amazônia é o pulmão do mundo,
mas mais do que isso ela, a maior floresta tropical do planeta, é mais um
motor, uma bomba (bomba biótica) que suga toda a umidade do Oceano Atlântico e
do gigantesco aquífero Alter do Chão e lança esta umidade em forma de vapor na
atmosfera, formando os rios voadores que abastecem a região sudeste e sul de
chuvas.
Para que tenhamos uma ideia mais clara, o rio
Amazonas lança 17 trilhões de litros d’água no Oceano Atlântico por dia, já a evaporação amazônica formadora do rio aéreo, lança 20 trilhões de litros por dia na
atmosfera!
E qual a razão da falta destes trilhões de litros
por aqui? O desmatamento do sul da Amazônia, Mato Grosso, Pará. Este nefasto
desmatamento criou algo como uma bolha de calor que impede que o rio aéreo
chegue até nós, retendo a umidade no Acre, Bolívia, enfim, lá temos chuvas
torrenciais e aqui nada.
Aqui no Sudeste, não percebíamos o mal cuidado com
nossos recursos hídricos, pois sempre fomos abastecidos por essa maravilhosa
“bomba biótica”! Hoje percebemos que cada mata ciliar, aquela em torno dos
cursos d’água, suprimida, cada plantio de eucalipto fora de rígidas técnicas,
está nos levando a uma situação perigosa.
O eucalipto tem uma raiz pivotante, ou seja, um pivô
que tem em tamanho sob a terra, o mesmo tamanho que vemos acima do solo. Quando
podado, sua raiz continua a ter contato com o lençol freático e continuando a
crescer, chega a ultrapassar este lençol e rebaixá-lo, para ele tudo bem, mas
para a Mata Atlântica e suas águas...
Doutor Antonio Donato Nobre, pesquisador do Inpe
avisa:- "Não adianta só o desmatamento zero, mas é urgente a recuperação da
floresta".
Temos que plantar, plantar, recuperar nascentes e plantar.
Temos que plantar, plantar, recuperar nascentes e plantar.
Ocupar-se em ações que sabemos urgentes!
Todos os créditos do infográfico são do Pesquisador Ricardo Hirata/IGC-USP
domingo, 8 de fevereiro de 2015
Afinal, o que são seedballs?
Afinal, o que são seedballs?
Seddballs, técnica consagrada de regeneração de mata que foi redescoberta pelo microbiologista e agricultor japonês Masanobu Fukuoka
"A técnica para a criação de bolas de sementes (seed balls), foi redescoberta pelo japonês agricultor natural pioneiro Masanobu Fukuoka . A técnica tinha sido usada nos tempos antigos no Oriente Médio, Egito e partes do norte da África. A técnica também foi usada, por exemplo, no antigo Egito para reparar fazendas após a inundação anual da Primavera do Nilo. Em tempos modernos, durante o período da Segunda Guerra Mundial, este cientista planta para o governo japonês trabalhando em um laboratório. Fukuoka, que viveu na ilha montanhosa de Shikoku, queria encontrar uma técnica que iria aumentar a produção de alimentos sem tirar a terra já alocados para a produção de arroz tradicional. Ele lia muito e deparou-se com menção de a antiga técnica, que prosperou nos solos vulcânicos ricos do Japão.
A adaptação feita pela Associação Guaranature-Olhos da Natureza, foi criar um "mix" de sementes que atendesse às necessidades de revegetação da Mata-Atlântica, sendo assim, temos nelas sementes de :Ipê-amarelo ou verde, jacarandá, suinã, guapuruvu, trepadeiras da Mata-Atlântica e frutíferas ameaçadas de extinção, como a jabuticaba-de-cipó e sete-capotes.
Algumas seedballs ou "nendo-dango" em japonês, são maiores quando contém sementes maiores, o que não corresponde ao tamanho final das árvores, por exemplo, paineiras têm semente pequenas mas darão árvores enormes.
Elas são feitas com terracota, terra adubada, um mix de no máximo sete espécies, incluindo feijões, como o guandú, que enriquece a mistura e sombreia as secundárias.
Podem ser depositadas em margens de cursos d'agua, lagos e até em áreas degradadas contanto que sejam cobertas com folhas, ou mesmo a embalagem degradável.
Esta técnica também foi usada por nossos primeiros habitantes, de tronco Jê, que carregavam sementes e trabalhavam a argila.
Ciclistas e praticantes de voo livre as levam em seus passeios em uma ação da Guaranature: "Por onde passo semeio o bem".
.Restrições são: Semear sob fiação elétrica, sobre canalização e aceiros.
O valor, embora sejam de tamanhos diferentes, deve ser o mesmo pois cada mix foi pensado para se desenvolver de forma colaborativa.
Não é necessário regar, sendo melhor manter o ambiente úmido, validade de até um mês.
Marcos Grangeiro,
"A técnica para a criação de bolas de sementes (seed balls), foi redescoberta pelo japonês agricultor natural pioneiro Masanobu Fukuoka . A técnica tinha sido usada nos tempos antigos no Oriente Médio, Egito e partes do norte da África. A técnica também foi usada, por exemplo, no antigo Egito para reparar fazendas após a inundação anual da Primavera do Nilo. Em tempos modernos, durante o período da Segunda Guerra Mundial, este cientista planta para o governo japonês trabalhando em um laboratório. Fukuoka, que viveu na ilha montanhosa de Shikoku, queria encontrar uma técnica que iria aumentar a produção de alimentos sem tirar a terra já alocados para a produção de arroz tradicional. Ele lia muito e deparou-se com menção de a antiga técnica, que prosperou nos solos vulcânicos ricos do Japão.
A adaptação feita pela Associação Guaranature-Olhos da Natureza, foi criar um "mix" de sementes que atendesse às necessidades de revegetação da Mata-Atlântica, sendo assim, temos nelas sementes de :Ipê-amarelo ou verde, jacarandá, suinã, guapuruvu, trepadeiras da Mata-Atlântica e frutíferas ameaçadas de extinção, como a jabuticaba-de-cipó e sete-capotes.
Algumas seedballs ou "nendo-dango" em japonês, são maiores quando contém sementes maiores, o que não corresponde ao tamanho final das árvores, por exemplo, paineiras têm semente pequenas mas darão árvores enormes.
Elas são feitas com terracota, terra adubada, um mix de no máximo sete espécies, incluindo feijões, como o guandú, que enriquece a mistura e sombreia as secundárias.
Podem ser depositadas em margens de cursos d'agua, lagos e até em áreas degradadas contanto que sejam cobertas com folhas, ou mesmo a embalagem degradável.
Esta técnica também foi usada por nossos primeiros habitantes, de tronco Jê, que carregavam sementes e trabalhavam a argila.
Ciclistas e praticantes de voo livre as levam em seus passeios em uma ação da Guaranature: "Por onde passo semeio o bem".
.Restrições são: Semear sob fiação elétrica, sobre canalização e aceiros.
O valor, embora sejam de tamanhos diferentes, deve ser o mesmo pois cada mix foi pensado para se desenvolver de forma colaborativa.
Não é necessário regar, sendo melhor manter o ambiente úmido, validade de até um mês.
Marcos Grangeiro,
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