domingo, 13 de maio de 2012

Para as Mães...

Só percebi que minha mãe não era alta, lá pelos dez anos! Até então ela era uma gigante, enorme!
Aquele asfalto derretendo no Rio de Janeiro e ela nos levando de ônibus, os quentões, para casa da vovó, para hospital, sempre um com febre ou agitado pelo calor de quarenta graus, a pequenina no colo. Mão firme e carinhosa, nunca largou da minha, da nossa! E quando a famosa "tromba d'água", caiu em São Sebastião, anos sessenta, ela nos reunindo sob sua proteção, rezando, contando histórias, enquanto o mundo caia lá fora!
Ainda a vejo enorme, grande mas pequenina, frágil e sua mão ainda não larga da minha.
 Pouco mais de um metro e meio de "densa beleza cultivada na experiência", como disse o escritor.
Eu a amo!



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