segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Imagens preocupantes das Enchentes em Guararema!

Dias atrás, postamos uma fotos das cheias que inclusive nos pegaram próximo à Petrobrás. Falamos da saturação do solo e das conferências que falham enquanto priorizam interesses econômicos!
Pois estávamos fazendo nossas fotos, no dia primeiro do ano, quando percebemos um aumento da chuva e que os barrancos estavam minando muita água
. Escapamos da queda de uma barreira que tomou metade da pista por onde passávamos!
O Rio Paraíba do Sul, que é formado pelo rio Paraitinga, que nasce na Serra da Bocaina e pelo Paraibuna aumentou seu volume de forma impressionante, pois choveu muito na cabeceira da serra , ilhas sumiram e muita vegetação descia por ele. Pensamos no Vale do Paraíba que receberia toda essa água.
Quando conseguimos chegar no bairro Nogueira, ruas estavam interditadas pelos barrancos caídos, um rapaz estava soterrado até o pescoço dentro de sua casa e cidadãos solidários e muito corajosos lutavam para salvá-lo, vimos nessa ação várias mulheres, que pediam ferramentas, baldes e também acalmavam familiares. O Brasileiro que queria estar unido para comemorar, uniu-se para ajudar o próximo, arriscando a própria vida! Nós estávamos presentes, como todos.
Nosso trabalho visa também a conscientização e pretende estimular o plantio de cobertura vegetal com espécies nativas, a não impermeabilização do solo de forma desordenada, o respeito pelas áreas naturais com sua fauna e flora, a visualização por todos desse patrimônio ambiental e nos colocamos à disposição desses valorosos e imprescidíveis Brasileiros para que possamos viver em harmonia em um ambiente mais equilibrado!
Obs; O rapaz foi retirado e passa bem!



Posted by Picasa

6 comentários:

  1. Marcos, acredito que a natureza está nos enviando seus sinais. Cabe ao homem saber entendê-los, ou não.
    Ainda estamos dentro da margem de tempo em que é possível pararmos para refletir sobre as ações necessárias para revertermos esse quadro.

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  2. Para muita gente na querida cidade de São Luís do Paraitinga o horror chegou sob a forma de uma onda muito larga, veloz e lamacenta, e depois a água não parou de subir por horas, até atingir o teto do segundo andar dos casarões. Pelo grande aporte de água, o Rio Parahytinga tomou seu leito possível dentro do necessário, aquele esculpido por milênios. Talvez seja uma exceção, o rompimento de um equilíbrio, talvez também o lugar inundado seja coberto de água numa frequência secular. O fato que é parecia - e parece ainda - que isso não podia acontecer. E é por isso que quando aconteceu foi tão terrível e destruidor: tudo parecia a salvo, e o que mais parecia mais se perdeu. Nada estava mais nas mãos a não ser a própria vida.

    E agora há uma perda devastadora: a água lamacenta penetrou em tudo, e carregou o que flutuou.

    O rio volta quase ao seu normal. Ficam os escombros e a lama de tudo. E todas as necessidades dos moradores atingidos: sede, fome, sono, com o desconforto do frio, cansaço, dor, não ter mais a própria casa para ir dormir nela. Não ter mais nada na Terra do que o próprio corpo. Temos que ajudar essas pessoas!



    Estive lá para ajudar, chamado por meu amigo Alê Penedo, e também o João Carlos, arquitetos, direto à Capela da Nossa Senhora das Mercês.

    Ali fomos voluntários no trabalho - como de formigas - necessário de recolher o material da Capela, não sem andar depois por toda a parte atingida da cidade. E algumas fotos, para registrar, não para qualquer proveito próprio, a não ser documentar. Ouvi moradores comentarem de “turistas” que lá estavam, “só vieram ver, mas não ajudam”. Há um claro incômodo quanto a isso.

    Essa história toda o Alê também conta, melhor do que eu poderia.

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  3. leia em :
    http://granger1961.spaces.live.com/blog/cns!36EE57703F6EBB42!710.entry

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  4. olá, professores!
    pois é, as notícias que chegaram sobre Guararema e Vale do Paraíba assutaram a todos nós... As enchentes são como os terremotos (e todos os fenômenos naturais): não são elas que causam as tragédias, e sim a presença humana. A diferença é que, no caso das enchentes, a tragédia geralmente poderia ser evitada.
    Por anos a urbanização desorganizada ocupou as várzeas e os leitos maiores dos rios, impermeabilizou o solo e suprimiu a vegetação ciliar e de cabeceira.
    Todos os fenômenos da natureza possuem um ciclo, desde a translação dos planetas até nosso relógio biológico, passando, claro, pelo regime de chuvas. Na faculdade, nos cursos de engenharia, aprendemos sobre uma variável chamada de "período de retorno". Período de retorno é o espaço de tempo em que determinado fenômeno costuma acontecer (por exemplo, o período de retorno do cometa Halley é de aproximadamente 100 anos). Eu não sei de quanto em quanto tempo uma chuva da magnitude dessa do começo do ano acontece, mas com certeza não é a primeira vez que o rio Paraíba do Sul recebe esse volume d'água.
    As margens do rio, que na maior parte do tempo são terra firme, são, na verdade, o local pra onde o excedente de água vai quando a vazão do rio ultrapassa sua capacidade. São o leito maior e as várzeas, que historicamente foram ocupados pelo homem.
    Outro problema é a desnudação do solo. Copas de árvores, troncos, serrapilheira e raízes costumam reter a água, evitando que se forme a onda de inundação. A água retida é liberada aos poucos, ou então consumida pela vegetação e liberada posteriormente por evapotranspiração.
    A impermeabilização do solo é outro fator determinante, por diversos motivos. Os sistemas de drenagem urbana geralmente são subprojetados, sobrecarregando os pontos de liberação da água (geralmente o rio), o que acaba destruindo margens e carreando o leito.

    A solução não é única, mas começa, como sempre, com vontade política. Projetos de reflorestamento e recomposição de matas ciliares, o armazenamento e posterior aproveitamento de águas pluviais em prédios e casas, a utilização de pavimentação semipermeável, trabalhos de conscientização das populações ribeirinhas... Ferramentas existem. Temos que usá-las!!!

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  5. moro em frente ao rio paraiba e estou de olho e atenta aos acontecimentos,preoculpante.

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