quinta-feira, 20 de março de 2014

Pingos, gotas e um Mar...

Lambari
Colocando pingos nos “Is”, para salvarmos nossas águas!
 Na verdade com gotas urgentes de sabedoria, técnica e falta de oportunismo eleitoreiro, podemos resolver um oceano de problemas.
Literalmente as chuvas no BRASIL representam um oceano, mais precisamente 14 trilhões de toneladas/ano, que de acordo com cálculo do pesquisador do INPE, Luiz Augusto Machado, caso se acumulasse na superfície formaria uma lâmina de água de um metro e setenta de altura, cobrindo todo país! A bacia amazônica que abrange também países vizinhos ao Brasil, recebe 27 trilhões de toneladas/ano.
Números são formas de por pingos nos “Is”, vejamos o exemplo dos dados fornecidos pelo colunista do “The New York Internacional, Charles Fishman que é autor do livro: “A grande sede: a vida secreta e o futuro turbulento da água”,
·         Alguns cientistas acham que 2013 foi o ano mais seco na Califórnia desde 1580.
·         Neste Estado, 75% da água são provenientes da neve, só que 70% desta neve está faltando este ano.
·         Já no Reino Unido o problema é o oposto, o rio Tâmisa está fluindo há mais tempo no nível mais alto desde 1883.
·         Em 2013 o mundo sofreu 41 desastres climáticos com custos de um bilhão de dólares e todos envolvendo água.

As razões são conhecidas: Crescimento populacional, e aí já falaremos de São Paulo, padrões de vida subindo em países em desenvolvimento, o que aumenta o consumo e as mudanças climáticas que tornam os ciclos climáticos mais graves e mais frequentes.
Agora o Brasil e mais precisamente São Paulo:
O Governador Alckmin pede para usar a água do Paraíba do Sul para abastecer o sistema Cantareira, mais precisamente 5000 litros por segundo, obras que podem ultrapassar 300 milhões de reais, com prazo de quatro meses para execução.
Vamos com calma, o sistema Cantareira abastece 15 milhões de pessoas, 8,8 milhões na Grande São Paulo, já o rio Paraíba do Sul fornece água para também 15 milhões de pessoas, sendo 10 milhões na região metropolitana do Rio de Janeiro.
Deveríamos falar de Guarulhos que não trata seu esgoto, uma cidade enorme que simplesmente joga tudo que é “porcaria” no Tietê. Mogi das Cruzes deixa muito a desejar neste aspecto também.
O presidente da Fiesp é pré-candidato ao governo de São Paulo, as industrias estão cumprindo seu papel sr. Paulo Skaf? Elas que estão reclamando da falta de água, para produzirem mais, vender mais, e assim aumentar o consumo de água.
Guararema tem executado um programa sério de tratamento de esgoto, com construção de estações de tratamento de esgoto (ETE) em todo município, principalmente em sua região norte, onde se concentram as indústrias e cresce a população, para os incrédulos, é só procurar a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e pedir dados, números!

Vamos com calma, lembrem-se senhores que sem dados, pingos nos “Is”, erros podem ser cometidos, comprometendo a vida e a carreira de muita gente!


E devemos considerar também: desde mudanças na dinâmica de erosão/deposição até na oferta de nutrientes para as comunidades ecológicas

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