terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Las hermanas... Em Guararema e Santa Branca!

Habenaria fastor Warm

Comparettia coccinea

Estas duas orquídeas não são muito comuns aqui no Brasil e principalmente em nossa região. Ambas são mais abundantes  nos Andes equatorianos, México, país tão querido por brasileiros, El salvador e Colômbia. Sempre fica a pergunta: como surgem por aqui? A vermelha, Comparettia coccinea, encontramos em uma mata-ciliar hospedada em uma árvore que parecia um louro silvestre e a Habenaria fastor Warm., a verde, no leito de uma estradinha de terra, com perigo de ser atropelada.
Talvez a lição que estas jóias nos passem seja a de que todo o sistema terrestre é "uno", um chamamento para cuidarmos de um bem comum, o Planeta Terra. Parece puro romantismo mas a verdade que não queremos encarar é que isto é pragmatismo. Falando popularmente, a "caçambada" que um simples "meteorito" deu no planeta semana passada e a passagem de um Asteróide tão próximo à Terra são licões bem mais radicais! Ninguém deixaria de sofrer consequências em suas vidas, sejam físicas, psicológicas, religiosas, os mercados e o sistema reagiriam e estes nem sempre, como sabemos, reagem bem.
Incrível ver o que as represas da África do Sul estão causando a Moçambique, onde milhares e milhares de pessoas perderam suas casas inundadas pelas águas liberadas por represas do outro país, o que o olho não vê, o coração não sente?
A National Geografhic está apresentando uma série de documentários, comemorando seus 125 anos de existência (Maravilhosa!), domingo vimos uma expedição ao Ártico, só especialistas,apoiados pela Rolex,, dois anos de preparação, no planejamento, eles mergulhariam e se deslocariam, mais ou menos 800km, na prática só conseguiram vencer aproximadamente 150km, o gelo se esfacelando devido ao aumento de temperatura, tornou a missão perigosa demais, e no fim o chefe da expedição, comenta com tristeza:- Testemunhamos um Mundo que está se acabando!
Alguns cientistas defendem a tese do "antropocenismo", que seriam marcas indeléveis deixadas pelos seres humanos para sempre no planeta, assim como as glaciações, vulcões ou terremotos. Outros acham esta teoria pretensiosa demais, quem seríamos nós para tanto?
Bom o importante é que se não conseguimos prever a tempo a queda de um meteorito, a passagem de um asteróide  ( embora isto tenha ficado meio mal contado), que tal aprendermos com a lição das orquídeas?
Vamos cuidar do bem comum?

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