sábado, 19 de junho de 2010

Hortas de quintais...

Há algum tempo mostramos no blog um sanhaço, que bicava mamões num quintal do centro da cidade e falamos da importância e do prazer de plantarmos em nossas casas, árvores como a goiabeira, mamoeiro, abacate e pitanga, entre outras. Elas atraem diversos tipos de pássaros, com seus cantos e cores!
Queríamos então agora falar das hortas dos quintais das cidades de nossa região, hortas sortidas, muitas vezes, cuidadas pela pessoa mais velha ou a dona da casa que ali tinha seus temperos como a cebolinha e a salsa, a sálvia, alfavaca, alecrim, manjericão e manjerona, que garantia o sabor do frango e macarrão de domingo.
Plantavam também seus remédios e chás como o poejo e guaco para a tosse das crianças e adultos, a batata doce que servia para a alimentação e suas folhas para dor de dente, o capim cidreira que é também conhecido como capim limão ou santo. É interessante que algumas plantas são apelidadas como remédios industrializados e são conhecidos como dipirona, novalgina, atroveram e até besetacil!
Havendo espaço, plantava-se para as saladas o alface, almeirão e couve, também outros, como o chuchu e a mandioca que fritinha para tomar com café nas tardes frias é perfeita, pricipalmente se for da amarela!
Estas hortas parecem fazer parte de um mundo que se perde, confuso entre grandes vazamentos de óleo, como o do Golfo do México, um desastre sem precedentes e com efeitos maléficos que só serão sanados em alguns anos e esta é uma afirmação do governo dao EUA!
Aqui no Brasil nos perdemos, por exemplo, na questão da não transformação da talvez maior biodiversidade do planeta, em remédios desenvolvidos por nossos laboratórios, perdendo grandes oportunidades de aproveitar o patrimônio genético em benefício da população e algo em torno de US$ 5 bilhões ao ano!
Ainda aqui, nos perdemos confusos na possibilidade de termos um novo Código Florestal que anistia desmatadores e pode ser desastroso, dependendo da honestidade dos proprietários rurais. É uma questão que exige atenção de todos!
E a evasão de nosso ouro, por exemplo, por fronteiras, fazendo com que países vizinhos se transformem em grandes exportadores do metal precioso, mesmo sem ter minas! O mesmo processo acontece com nossos diamantes azuis e outra gemas e também plantas e animais silvestres!
Pensando nestas questões, fica a vontade de irmos até o quintal e colhermos algumas folhas de melissa, angélica e hortelã, para fazer uma chá calmante!

Posted by Picasa

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