terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Águas da Serra do Itapeti...

Conversando com o Socci e a Bianca, da Fazenda da Estiva, eles diziam da preocupação com as Águas da Serra do Itapeti e por consequência com todas as águas em Guararema. Temos uma fartura de ribeirões, córregos, lagos e também um descuido com a qualidade desse patrimônio.
Muitas residências, jogam o esgoto doméstico, sem tratamento algum, direto nas águas, assim nos condenando a um futuro incerto em que teremos que assumir para nossos descendentes, o quanto pensávamos neles!!
Mais que lamentar, devemos agir, procurar apoios no poder público, cobrar, bolarmos soluções e aplicá-las, vamos mudar para melhor!
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Um comentário:

  1. Professores!

    A questão da gestão das águas superficiais, como os rios e lagos, deve ser encarada de um modo diferente do que é feito hoje. Não é possivel continuar com nosso modelo de gestão MUNICIPAL, dado que os rios normalmente cortam diversas cidades. Assim, mesmo que a cidade "A", localizada a jusante (abaixo em relação ao sentido de escoamente do rio) da cidade "B", cuide do rio (evitando poluí-lo), o esforço de nada valerá se a cidade "B", localizada a montante (acima) jogar todo seu esgoto nesse rio. Um outro exemplo: Se esta mesma cidade "B" captar um volume muito grande de água para uso próprio, a quantidade que ficará disponível para utilização pela cidade "A" ficará reduzida. Desse modo, vemos que os municípios não podem ter autonomia total para fazer o que bem entenderem com a água que está em seu território, já que essa autonomia pode prejudicar outras pessoas. E a água é um bem comum, de todos.
    A solução, como já é sabido no meio acadêmico, é a gestão de MICROBACIAS HIDROGRÁFICAS. Todos os municípios pertencentes a uma mesma microbacia devem entrar em acordo sobre como gerir as águas do território dessa bacia, formando um "comitê de bacia". Alguns locais já adotaram essa forma de gestão, como é o caso, inclusive, da bacia do Paraíba do Sul (www.comiteps.sp.gov.br). Nesses comitês, as vontades políticas de todos os municípios devem ser balanceadas, e a questão ambiental deve permear todas as discussões.
    Quando nossos governantes tiverem a consciência da importância da gestão correta das nossas águas, teremos esse bem tão precioso em quantidade e qualidade ideal para todos.

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